O QUE É PERSONAL TRAINING OU PERSONAL TRAINER?

Personal= personalizado, pessoal, próprio, etc...

Training/Trainer= treinamento, treino, treinador, etc...

É um treinamento personalizado com aplicação adequada de sobrecarga para aprimorar o condicionamento físico, e essa proposta vai de encontro de objetivos do seu aluno. O personal trainer é o profissional de Educação Física capacitado e habilitado com diversas funções, como:

- Avaliar o cliente nos aspectos fisiológicos e biomecânicos para a melhor adequação do exercício, de acordo com as características individuais;

- Avaliar e adequar condições de espaço e tempo disponíveis para atender melhor seu cliente;

- Prescrever planos de exercícios de acordo com os objetivos do cliente, considerando sempre sua individualidade biológica (limites e experiências do corpo em relação a exercícios físicos);

- Avaliar periodicamente os resultados e programar novos exercícios, com o objetivo de obter resultados satisfatórios;

- Promover saúde e qualidade de vida do cliente por meio de prática de exercícios físicos;

- Prescrever treinamento com cargas adequadas ás necessidades de seu cliente.

Sendo assim, o professor de Educação Física que trabalha com treinamento personalizado deve possui r um bom conhecimento das várias áreas que abrangem a Educação Física. Entre elas citamos: Anatomia Aplicada, Fisiologia do Exercício, Biomecânica, Bioquímica, nutrição, etc. É claro que uma equipe multidisciplinar é o mais indicado, tornando assim, o trabalho ainda mais específico.

Vale ressaltar que o personal trainer pode atender vários públicos como clientes, crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, pós lesionados, atletas, pessoas com necessidades especiais (diabéticos, hipertensos, obesos, etc), ou seja todos que desejam ter uma vida saudável. Portanto, o que determinará seu público-alvo serão suas especialização e a capacidade de conhecer e prescrever o treinamento para cada tipo de situação e limitação, haja vista que cada cliente tem um objetivo, e esses são diferentes entre eles.


DIABETES E ATIVIDADE FÍSICA

O diabetes pode ser definido como um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia. Essa situação pode levar a sérios danos, sobretudo em tecidos e órgãos (olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos); além disso, esses danos podem ser incapacitantes para a vida ou causar invalidez. Segundo o American College of Sports Medicine (ACSM, 2005), o diabetes é considerado o maior fator de risco para doenças coronarianas, especialmente em mulheres.O aumento da incidência do Diabetes está relacionado ao aumento da obesidade e ao sedentarismo. Os casos de Diabetes tipo II aumentam à medida que o IMC aumenta, e diminui à medida que aumenta o nível de atividade física. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (1985), havia 30 milhões de diabéticos no mundo; uma década depois, esse número triplicou, passando para 135 milhões. Esse quadro deverá aumentar para 370 milhões até 2030. Vale ressaltar que aproximadamente, 4 milhões de morte ao ano são atribuídas a complicações do diabetes.Estudos baseados em várias populações, indicam que intervenções para alterar estilo de vida no mundo podem prevenir o início do diabetes em pessoas de alto risco. Entre as mudanças de estilo de vida estão à prática regular da atividade física e modificações dos hábitos alimentares. O programa de exercício físico para pessoas com diabetes, inclui exercícios aeróbicos e musculação (ACMS,2000). O programa de treinamento para portadores de Diabetes sem complicações ou limitações deve incluir treinamento apropriado de força e capacidade cardiorrespiratória, para o desenvolvimento e/ou manutenção do consumo máximo de oxigênio, composição corporal, força e resistência muscular. O exercício físico aumenta a velocidade que a glicose deixa o sangue. Sendo assim, o exercício torna-se fundamental para o controle da glicemia no diabético.


INFLUÊNCIA DA MUSCULAÇÃO NA QUALIDADE DE VIDA DA TERCEIRA IDADE.

O Várias pesquisas comprovam que a atividade física, seja ela qual for, desde bem orientada, promove benefícios à saúde. Entre os benefícios, temos redução da mortalidade, manutenção dos níveis de pressão arterial, diminuição dos casos de diabetes, redução da osteoporose e melhora na osteoartrite (Nied e Franklin, 2002). Mas, hoje, o treinamento de força muscular (musculação) é o exercício mais procurado pelo público idoso, em razão da contribuição dessa metodologia em sua qualidade de vida e saúde.Uma condição inevitável que atinge o idoso, sobretudo o sedentário, é a perda de força muscular. A força muscular diminui em média, 15% por década após os 50 anos, e 30% após os 70 anos. No entanto, o treinamento de força pode resultar em ganhos de 25% a 100%, ou mais, na força muscular do idoso (Nied e Franklin, 2002). Também já se sabe que a força tem um papel importantíssimo na manutenção da vida diária, ou seja um idoso com pouca força muscular apresenta elevação na freqüência cardíaca e pressão arterial. Isso, em virtude da falta de força, faz que as atividades comuns de cotidiano (levantar da cadeira, subir um lance de escadas, ir ao supermercado, etc.) tornem-se esforços de alta intensidade. Portanto treinamento de força para pessoas com idade avançada é essencial, especialmente para os que perdem massa muscular e apresentam fraqueza (Evans, 1999). A força muscular é componente determinante das atividades da vida diária, sobretudo para as pessoas mais velhas. Vale ressaltar que a habilidade para produzir potência pode ser um fator muito importante para prevenção de quedas.A musculação é, sem dúvida, uma das atividades físicas mais indicadas para a prática de pessoas com mais idade, em razão da facilidade do controle dos exercícios e intensidade durante o treinamento, além de sua prescrição ser individual. Dessa maneira, o controle das cargas (repetições, séries e intervalos) se ajusta facilmente às necessidades e condições atuais do aluno (aptidão física).


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